Hipertensão pulmonar é confundida com doenças do coração

Doença que dificulta a passagem do sangue pelas artérias e veias pulmonares é desconhecida por 76% da população. Problema eleva pressão arterial dos pulmões e sobrecarrega o coração

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Quando falamos em hipertensão, é comum nos remeter ao excesso de sal no organismo e em consequências como infarto ou derrame. Porém, existe um tipo de hipertensão que pouca gente conhece e que afeta consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes: pulmonar.

hipertensão pulmonar é uma doença que dificulta a passagem do sangue pelas artérias e veias pulmonares, levando à elevação na pressão arterial dos pulmões, causando a sobrecarga do coração. No Brasil, cerca de de 76% dos brasileiros desconhecem a doença.

Fadiga, dificuldade respiratória progressiva ao esforço, dor torácica, vertigem, tontura ao esforço e síncope evidente, são alguns sintomas da doença, que possui data comemorativa para conscientizar a população, celebrada neste dia 5 de maio. A doença dificulta a passagem do sangue pelas artérias e veias pulmonares, levando à elevação na pressão arterial dos pulmões, causando a sobrecarga do coração.

No Brasil, segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Amigos e Familiares de Portadores de Hipertensão Arterial Pulmonar (ABRAF) em parceria com a Indústria Farmacêutica Bayer, cerca de 76% dos brasileiros desconhecem a doença.

O médico pneumologista Ricardo Albaneze, do Hospital Dia do Pulmão, de Blumenau, Santa Catarina, alerta que a falta de conhecimento e diagnostico e tratamento tardio da doença é uma dos principais desafios da hipertensão pulmonar.

A maioria de seus sinais e sintomas são semelhantes aos de outras doenças que afetam o coração e os pulmões, causando dúvidas nas pessoas e aumentando a taxa de mortalidade da enfermidade”, explica.

O médico ainda comenta que a hipertensão pulmonar é rara. “Estima-se que cerca de 350 mil pessoas tenham a doença em todo o mundo, no Brasil, isso representa cerca de 10 mil indivíduos”, explica. Ricardo esclarece que a doença possui alguns fatores de risco para o surgimento, como uso de determinados remédios para emagrecer, doenças reumatológicas ou hepáticas, malformações cardíacas, infecção pelo HIV, além de características genéticas.

Albaneze também ressalta que, mesmo não apresentando cura, a doença deve ser controlada com medicamentos específicos, possibilitando o aumento da qualidade de vida dos pacientes e evitando a evolução da doença. “Os remédios ajudam a controlar a doença, que, em casos mais graves da doença, pode haver necessidade de internação e de transplante pulmonar”, finaliza.

 

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